SHIRVANI LAVRENTI PAVLOVICH
( RÚSSIA )
Pavlovich tem uma obra profundamente influenciada pela oralidade, já que na literatura oral popular onde encontra as ferramentas apropriadas para apontar as estruturas do poder e desbaratá-las. Todos os seus textos encontram-se publicados exclusivamente em fanzines locais de Kalingrado.
TEXTOS EM GALEGO - TEXTOS EM PORTUGUÊS
SHIRVANI LAVRENTI PAVLOVICH - Rússia. IN: Internacional de poesia anarquista. Selección de Samuel L. París. Santiago de Compostela (Galicia): Ediciones Positivas, s. data. 87 p.
ISBN 978-84-121415-4-2 Doação de Elmira Simeão
Pavlovich conta uma obra profundamente influenciada pela oralidade, na literatura oral popular onde encontra as ferramentas adaptadas para orientar as estruturas do poder e para desbaratá-las. Todos os seus textos encontram-se publicados exclusivamente em fanzines locais de Kaliningrado.
Proverbio antiutilitarista
As mandarinas cómense por algo mais que polas vitaminas.
Brinde do Mundo Novo
Ergo a copa e ergo a terra toda.
Érgote, viño que da terra viñeches,
xa que do divino renego
e ao viño me entrego.
E bebendo de ti, bebemos da vida,
mirámonos à mesma altura
e abandonamos a tortura
dos sentidos presos da atadura
dum mundo vello derrotado pela anarquía futura,
e pola dozura da boa compañia.
Trabalinguas para trabar o patrón
Patrón,
atrapareite tras três tétricos trebóns,
tremendamente teratóxenos.
Tras atraparte, tremerás, tremendo trebello triste.
Titánico trabador da teta da traída,
terás treitos e toutizos trochos tan totalmente tirantes
que triturarás e tirarás tautolóxicas tiranias
do triatlón da testa, sem titubear,
tatexo de latexo tato falto de ti.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA
[Traduções livres...]
Provérbio antiutilitarista
As mandarinas comem-se por algo mais que pelas vitaminas.
Brinde do Mundo Novo
Ergo a copa e ergo a terra toda.
Ergo-te, vinho que da terra vinheches,
já que do divino renego
e ao vinho me entrego.
E bebendo de ti, bebemos da vida,
mirámo-nos à mesma altura
e abandonamos a tortura
dos sentidos presos da atadura
de um mundo velho derrotado pela anarquia futura,
e pela doçura da boa companhia.
Travalínguas para travar o patrão
Patrão,
eu vou te pegar detrás de três tétricos trovões,
tremendamente teratógenos.
Depois de agarrar-te, tremerás, tremendo trabalho triste.
Titânico trabalhador da teta da traída,
terás características e toutios pedacinhos tão
totalmente tirantes
que triturarás e tirarás tautológicas tiranias
do triatlos da testa, sem titubear,
tocar de latexo tato ausente de ti. 1
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Página publicada em junho de 2024
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